PROGRAMAÇÃO 

DIA
 V COLÓQUIO DO LAISTHESIS

Horário / Atividade Programada

10 de agosto
(quarta-feira)

 
 
8:00 Abertura 
9:00 
Oficina de Dança Litúrgica
12:00 - 14:00 almoço
14:00 -  
Oficina de Yoga
 
11 de agosto
(quinta-feira)
9:00 Conferência com a Professora
Dra. Mônica Araújo (PPGA-UFPB)
12:00 - 14:00 almoço 
14:00 Comunicações

 
12 de agosto
(sexta- feira)
9:00  comunicações
ENCERRAMENTO
   

 

Últimos eventos

  PALESTRA DA PROFESSORA EDNALVA MACIEL NEVES (PPGS-PPGA-UFPB)

Alguns trabalhos disponíveis online:  

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CONVITE
 
Convido todos vocês para os seguintes eventos:
  
1. DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE PATRÍCIA ANDREIA DA SILVA 
TÍTULOPERCEPÇÃO DE MÉDICOS E ENFERMEIROS SOBRE A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA DA REGIÃO METROPOLITANA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA
DIA: 18 DE DEZEMBRO DE 2012
HORA: 14:00 horas
LOCALauditório do Curso de Educação Física da UFPB
  
2. DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE GIULYANNE MARIA LIMA DA SILVA 
TÍTULO: PRÁTICAS CORPORAIS E SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS
DIA: 17 de dezembro de 2012
HORA14:00 horas
LOCALauditório do Curso de Educação Física da UFPB
 
 3. QUALIFICAÇÃO DO PROJETO DE ISABELLE SENA GOMES 
TÍTULO: APROPRIAÇÃO E DECODIFICAÇÃO DOS CONCEITOS DE CORPO BELO E SAUDÁVEL: A PERCEPÇÃO DOS PERSONAL TRAINERS
DIA: 10 de dezembro de 2012
HORA10:00 horas
LOCAL: Auditório do Curso de Educação Física da UFPB
 
 4. QUALIFICAÇÃO DO PROJETO DE TESE DE SASKIA LAVYNE BARBOSA DA SILVA
TÍTULO: BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CARACTERÍSTICAS, MOTIVAÇÕES, REAÇÕES E INTERVENÇÕES DOS PROFESSORES
DIA: 11 de dezembro de 2012
HORA: 11: horas
LOCAL: Auditório do Curso de Educação Física da UFPB

Notícias - Ciclo de Debates sobre o sentido de estética

  

REFLEXÕES SOBRE AISTHÊSIS - Iraquitan Caminha

 

Pós - palestra (28/06/2012) - Vídeo da palestra

 

        O LAISTHESIS – Laboratório de Estudos sobre Corpo, Estética e Sociedade, coordenado pelo professor Iraquitan Caminha, está promovendo um Ciclo de Debates sobre o conceito de estética. Nossa intenção é gerar uma série de discussões sobre a estética, visando construir uma teoria do sentir. Para iniciar essas discussões, tivemos a honra de contar com a preciosa participação do professor Gabriel Trindade do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFPB, que é especialista em filosofia antiga.

        No dia 28 de junho de 2012, no Auditório do Curso de Educação Física da UFPB, tivemos a oportunidade de iniciarmos nosso ciclo de palestras com a conferência do professor Gabriel Trindade, que apresentou o seguinte tema: o conceito de senso-percepção na filosofia clássica.

 

        O ponto de partida de sua fala foi apresentar os dois caminhos para o conhecimento proposto por Parmênides em seu poema Sobre a Natureza – O caminho do pensamento e o dos sentidos. O primeiro nos conduz ao “o que é”, o segundo à conjunção de “é” e “não é”. Logo, é pelo pensamento que podemos efetivamente conhecer, pois somente por meio dele alcançamos a verdade. Nesse sentido, pensar e ser se identificam, mas tal identidade é puramente formal.

        Parmênides argumenta que todo conhecimento é necessariamente verdadeiro. Mas a “verdade” é antepredicativa, valendo como um pressuposto (não um predicado) do conhecimento (um “falso conhecimento” não é conhecimento).

        Pelo contrário, as sensações não garantem um conhecimento efetivo (porque são para uns, mas não para outros, agora, mas, não depois, etc.).

        Portanto, não só “o que é” é o que pode ser conhecido, como apenas o pensamento nos dá acesso à forma daquilo que é. Um exemplo. A experiência de ver o número dois escrito no quadro não nos dá o conceito de dois, apenas o identifica. O sinal de adição é apenas um desenho que alcançamos com os nossos olhos, mas o sentido de um sinal de adição e a operação matemática que decorre da junção de dois números é da ordem do saber formal, que ordena o mundo sensível da visão.

        Com base nas reflexões de Parmênides, Platão vai examinar o problema do conhecimento verdadeiro considerando que não somente experimentamos o mundo pelos sentidos, mas formulamos declarações com base no que sentimos. Ao declarar uma proposição, podemos emitir opiniões, que não nos dão acesso à verdade, pois a opinião emitida pode ser falsa (é para mim, mas não para todos). Por isso, chamamos “saber” só àquilo que é necessariamente verdadeiro.

        É exclusivamente pelo pensamento que experimentamos o transcendente e temos acesso às formas que nos possibilitam alcançar o conhecimento verdadeiro (embora essa transcendência possa se manifestar no corpo). Logo, os sentidos enganam aqueles que confiam neles e julgam que nada há além do que eles nos mostram, porque só o pensamento pode nos revelar um conhecimento confiável.

        Somente podemos atribuir algum predicado a alguma coisa se tivermos estruturas formais na mente que nos permitam atribuir predicados aos sensíveis. Mas não podemos confundir formas e predicados, ou achar que os predicados são iguais às formas.

            Isso se percebe porque a sensação é analítica e pontual, enquanto as opiniões, que são elaborações da informação recebida com base nas sensações, são sintéticas, permitindo o acesso à verdade.

    As formas não se constituem na mente; pelo contrário, são elas que constituem a mente (por isso, todos as possuímos). A sensibilidade tem um papel decisivo nessa constituição porque é por ela que as formas são evocadas, configurando e interpretando os dados recebidos pelos sentidos.